18/05/2012 - Inclusão
Wellington Dias (D) defende inclusão da Libras nos currículos escolare |
Após ser modificado na Câmara, o projeto que exige o ensino da língua brasileira de sinais (Libras, usada por pessoas surdas) na educação básica avança no Senado.
A proposta foi aprovada na Comissão de Direitos Humanos ontem e agora será enviada à Comissão de Educação.
O texto teve origem no PLS 180/04, da então senadora Ideli Salvatti. Com as alterações feitas na Câmara, foi transformado em substitutivo.
O texto teve origem no PLS 180/04, da então senadora Ideli Salvatti. Com as alterações feitas na Câmara, foi transformado em substitutivo.
As mudanças ampliaram o foco da proposta, exigindo também o ensino do sistema braile (para cegos) e do tadoma (para pessoas que são simultaneamente surdas e cegas).
O substitutivo também acaba com a possibilidade de segregação dos alunos com deficiência em classes ou escolas especiais.
A medida teve o apoio de Cristovam Buarque (PDT-DF), relator da matéria na CDH.
Ele argumenta que esse tipo de segregação é “contraditório com a ideia de inclusão ampla”. Wellington Dias (PT-PI) também apoiou. Ele, que atuou ontem como relator ad hoc, disse que a iniciativa é “revolucionária, pois exige que o ensino das línguas se estenda às pessoas que estão no entorno dos alunos com necessidades especiais”.
Jornal do Senado
(Reprodução autorizada mediante citação do Jornal do Senado)
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